Prevaricação




Prevaricação

Gabriel Alencar

Do corruptor, a pena
Vê, alma nobre, que pena!
A estranha cantilena
Na vil e fragosa arena.

Estranhos subterfúgios
Que rompem eloquentes
Nas horas em que, quentes,
Surgem os sacrilégios.

Porém, também, pudera!
Que tanto se espera
Do venal desta era?

Árvore infrutífera
Fruto do velho povo
Que vive na mentira

Sobre o Autor


Músico e escritor, além de participar de concursos de composição musical, Gabriel Alencar ficou em 1º lugar (categoria “Poesia”) e 3º lugar (categoria “Conto”) no Concurso Literário Aldenor Pimentel (2016); 10º lugar no III Concurso Cultural de Microcontos da Biblioteca do IFSP (Araraquara), categoria “Humor” e teve textos publicados na 12ª edição da Revista Avessa e na revista LiteraLivre. Gosta de aventurar-se pela ficção científica, fantasia, drama e humor.

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